O espartilho vem de uma época em que o corpo da mulher não lhe pertencia.
Inventando na Grécia Antiga era pra satisfazer rígidos canônes de beleza, o espartilho ressurgiu na Europa medieval utilizando estranhos materias dignos da Santa Iquisição como hastes de madeira, barbatanas de baleia, arcos de aço, cordões elásticos e etc.
Hoje em dia o espartilho sobrevive como fetiche, já que o seu uso diário remete a esse tempo longíquo em que era um dos muitos símbolos de opressão não só de corpo mas de toda a conduta feminina.
Havia então um "espartilho moral" que não deixava a mulher se desviar da sagrada função de cuidar dos filhos, e educá-los, de seu macho provedor, ao mesmo tempo que a mantinha seu ar gracioso, porque ser bela era um obrigação.
Mas como um vício que custa a ser deixado, o espartilho está aí de volta - nunca foi banido.
O espartilho está de volta nas dietas massacrantes que as mulheres fazem, fizeram e com certeza vão fazer.
Está de volta na moda feminina - tempo de mragreza - em que não se desenham para as não magras porque a mulher só aceita seu corpo dentro da rígida estética.
Em tempos idos o espartilho causava doenças como escoliose, lordose, etc. A pior das "oses" era a tuberculose, fqacilitada pela má respiração que essa verdadeira "camisa-de-força" provocava, o que quase semore era fatal antes da ivenção da penicilina.
E o que dizer da anorexia e da bulimia, doenças da modernidade? Mulheres estão morrendo para atingir uma magreza cada vez mais inatingível.
Onde está a mulher livre, ciente de seus direitos? Ela está no cinema, nas novelas e nas propagandas sem magra, porque magreza é status, magreza é poder.
As novas "cinturinhas de vespa" fazem lebrar as antigas mulheres chinesas que aprenderam que era gracioso e feminino comprimir os pés com faixas até transformalos numa faixa disforme e dolorosa.
Quanta dor custa à mulher manter sua imagerm de liberdade e autoconfiaça? Mas há anestesia geral para aquelas que resolvem tirar algumas costelas numa cirugia. Mais espartilho que isso, impossível.
Onde está essa liberdade se a mulher, por meio subliminares, continua com a velha "obrigação de ser graciosa"? Em tese, os homens continuam preferindo as "gostosas", o que se não é traduzido por "magras", muito menos quer dizer "gordinhas".
É tudo muito sutil nesses tempos ásperos, e desmitificar a ideologia do diet-light exige esforço porque há um grande marketing por trás.
Algo parecido com o movimento hippie, que surgiu na década de 60 como uma alternativa de viver socialmente com uma genuína solidariedade e respeito à ecologia, ams que rápidamente foi devorado pela emergente economia globalizada e acabou reduzido ao chavão: "Sexo, drogas e rock'n roll"
As mulheres continuaram em seus espartilhos cada vezmais tiranos porque mais sutis, comprimindo o corpo e oprimindo a mente. Mas a verdadeira liberdade não pode ter peso, nem medida.
Inventando na Grécia Antiga era pra satisfazer rígidos canônes de beleza, o espartilho ressurgiu na Europa medieval utilizando estranhos materias dignos da Santa Iquisição como hastes de madeira, barbatanas de baleia, arcos de aço, cordões elásticos e etc.
Hoje em dia o espartilho sobrevive como fetiche, já que o seu uso diário remete a esse tempo longíquo em que era um dos muitos símbolos de opressão não só de corpo mas de toda a conduta feminina.
Havia então um "espartilho moral" que não deixava a mulher se desviar da sagrada função de cuidar dos filhos, e educá-los, de seu macho provedor, ao mesmo tempo que a mantinha seu ar gracioso, porque ser bela era um obrigação.
Mas como um vício que custa a ser deixado, o espartilho está aí de volta - nunca foi banido.
O espartilho está de volta nas dietas massacrantes que as mulheres fazem, fizeram e com certeza vão fazer.
Está de volta na moda feminina - tempo de mragreza - em que não se desenham para as não magras porque a mulher só aceita seu corpo dentro da rígida estética.
Em tempos idos o espartilho causava doenças como escoliose, lordose, etc. A pior das "oses" era a tuberculose, fqacilitada pela má respiração que essa verdadeira "camisa-de-força" provocava, o que quase semore era fatal antes da ivenção da penicilina.
E o que dizer da anorexia e da bulimia, doenças da modernidade? Mulheres estão morrendo para atingir uma magreza cada vez mais inatingível.
Onde está a mulher livre, ciente de seus direitos? Ela está no cinema, nas novelas e nas propagandas sem magra, porque magreza é status, magreza é poder.
As novas "cinturinhas de vespa" fazem lebrar as antigas mulheres chinesas que aprenderam que era gracioso e feminino comprimir os pés com faixas até transformalos numa faixa disforme e dolorosa.
Quanta dor custa à mulher manter sua imagerm de liberdade e autoconfiaça? Mas há anestesia geral para aquelas que resolvem tirar algumas costelas numa cirugia. Mais espartilho que isso, impossível.
Onde está essa liberdade se a mulher, por meio subliminares, continua com a velha "obrigação de ser graciosa"? Em tese, os homens continuam preferindo as "gostosas", o que se não é traduzido por "magras", muito menos quer dizer "gordinhas".
É tudo muito sutil nesses tempos ásperos, e desmitificar a ideologia do diet-light exige esforço porque há um grande marketing por trás.
Algo parecido com o movimento hippie, que surgiu na década de 60 como uma alternativa de viver socialmente com uma genuína solidariedade e respeito à ecologia, ams que rápidamente foi devorado pela emergente economia globalizada e acabou reduzido ao chavão: "Sexo, drogas e rock'n roll"
As mulheres continuaram em seus espartilhos cada vezmais tiranos porque mais sutis, comprimindo o corpo e oprimindo a mente. Mas a verdadeira liberdade não pode ter peso, nem medida.
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